E se a Disney fosse brasileira?
- Andressa Azevedo
- 17 de fev. de 2016
- 3 min de leitura

Quem nunca se apaixonou pelas animações da Disney que atire a primeira pedra. Eu sempre achei lindo, um universo mágico e até hoje compro DVD das histórias que me fazem suspirar (o DVD do filme A Dama e o Vagabundo está exposto orgulhosamente na minha estante para comprovar isso). No entanto, eu sentia falta de animações das histórias que eu ouvia quando criança, histórias brasileiras que eu tanto amava como a do Boto e da Iara, com qualidade tão encantadora quanto as da tão famosa e prestigiada Disney. Devido à esse meu desejo de longa dada imaginem a minha alegria quando, navegando pelo Youtube, descobri a série Juro que Vi dirigida por Humberto Avelar e produzida pela Multirio - empresa da Prefeitura do Rio de Janeiro. Depois de uma breve pesquisa, nossa querida Wikipedia me informou que "os episódios são feitos com a participação de alunos da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro e recontam as lendas de maneira atual abordando temas como direito dos animais, proteção ambiental e preconceito.Os curtas já foram exibidos em vários canais educativos de televisão como TV Rá-Tim-Bum, TV Cultura, TV Brasil e TV Escola. A série já ganhou vários prêmios nacionais e participou de festivais internacionais. Ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil 2010, na categoria Melhor Curta-Metragem de Animação, e já participou de festivais como o Festival Internacional de Cinema Infantil e o Japan Prize."
Por favor, alguém me explica COMO EU NUNCA SOUBE DESSA SÉRIE ANTES?! Se você é como eu, adora animações e histórias regionais, vale a pena dar uma conferida. Segue os links:
O boto
Narrado por Regina Casé, esse curta de 2004 conta a história de amor impossível entre uma mulher que se apaixona por um homem baixinho que na verdade é um boto-cor-de-rosa. Prêmios:
Melhor Curta - Júri Popular no Anima Mundi 2005
Melhor Curta de Animação no Festival de Guarnicê 2005
Participou de 6 festivais, entre eles o Festival Internacional de Cinema Infantil 2005 e o Japan Prize 2005.
O curupira
Feito em 2003, conta a história de um caçador que, com seu assistente, se aventuram na floresta Amazônica, mas acabam sendo vítimas do curupira. Ganhou alguns prêmios nacionais, entre eles:
Melhor Curta - Júri Popular no Anima Mundi 2004.
Melhor Animação no Festival Audiovisual de Pernambuco 2004.
Prêmio Espaço Unibanco no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2004.
Também participou de vários festivais, como o Mostra Cinema no Rio 2005 e o Festival de Cinema Brasileiro em Milão 2005.
O saci
Esse episódio foi produzido em 2009 e retrata o saci, e quando esse personagem do folclore brasileiro invade uma fazenda, seu amargurado dono resolve capturá-lo.
Matinta Perera
Produzido em 2006, esse episódio narra a história de Matinta Perera, uma bruxa que exige oferendas, e de uma menina e seu gato que acabam descobrindo os segredos dela. Ganhou os prêmios de Melhor Trilha Sonora no Festival de Animação de Gramado 2007 e The Japan Foundation President's Prize no Japan Prize 2007.
Anima Mundi 2007.
Banff 2007.
Prix Danuble 2007.
Iara
Feito em 2004 e narrado por José Dumont, conta a história de Pedro Rico e da Iara. Participou de vários festivais, entre eles:
Divercine - Prêmio UNESCO 2005.
Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2005.
Toronto International Film Festival 2005.
Comments